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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Carta para Orfeu

Meu amante,

Não posso dizer que isto é amor, pois nada a mim foi dito.
Não posso sentir tua presença, se és amor, pois em mim..t-u-d-o está partido
Não posso mais das minhas entranhas expôr, se a ti me exponho noite e dia
Não posso viver das tuas loucuras e de dor, se em mim, meu coração se esvazia

A vida é mesmo um labirinto! ...

E como um cão faminto vejo presas a cada esquina...
Me afobo, endoido, paro! vejo, olho mais perto, mas eu tenho medo...
Cheira bem? é de primeira? tem veneno?
A minha cabeça gira...e fica suspenso meu coração, como o medo da morte chegando...
Devo atacar a presa? ceder as suas tentações?
Não! melhor não! sou fraca, eu tenho medo...!
De devaneios loucos vivi, naqueles cinco minutos que me valeram por mil anos

Eu acordei, e ti vi...aqui! na minha frente, pedindo mais uma vez a chance de me ter.
Perdoa-me! Não sou capaz de entender nem o meu proprio sentir.
Perdoa-me! Mas...jamais ti farei feliz!


P.S.! A espuma que sai da minha boca e que impede o nosso beijo, é para lavar o teu corpo, para poderes me ver sem olhar para traz!

Eurídice

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