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quinta-feira, 31 de março de 2011

Companheira muda

Eis que agora me vi diante do espelho a questionar ao meu próprio eu o que deveras sente esse tão frio coração. Que se acostumou com a solidão e pensou que poderia ser feliz ao casar-se com ela.
-Ah, solidão que me afaga!
Que doce solidão, já nem sinto teu travor. Pensava eu estar bem ao estar só. Mas tu, solidão, me davas quase tudo. Mas nunca me destes um sorriso, nunca fizestes meus olhos brilhar, não cantavas minha musica predileta, não me fazias sonhar. Eu sou muito grata pela companhia que fizestes, pelos copos que bebemos juntas, pelas madrugadas em claro, pelo gole do vinho mais forte naquela noite tão dolorosa. Não fizestes sofrida, a amarga dor da perda antiga. Já me tinhas mostrado uma saída. Qual vã criatura não te escuta?
-Solidão, és companheira muda, que fala por meio do silêncio!
Hoje faço mais uma prece, fecho os olhos e a lágrima desce, um nó se faz na garganta. Tudo estranho e lá pelas tantas, me vejo a te olhar no meu sonho mais bonito. E acordada percebo as lágrimas escorrendo quente no meu rosto, sem que eu possa controlar, sem mudar qualquer feição... natural, quase feita a mão, seu fim parece nem chegar.Mas como boa filha, confio no pai que tenho, entrego tudo a ele, sem reclamar nem fazer desdenho. E peço mais um favor, que seu sol clarei tudo, não deixe que se perca nesse mundo o amor que havias pra mim pensado. Olho pro céu, vejo tudo estrelado, uma constelação embaraçada e minha cabeça tão confusa, se basta ao te abraçar.

" Meu coração é uma maquina de escrever ilusões. Meu coração é uma maquina de escrever. É só você bater pra entrar em minha história"

domingo, 27 de março de 2011

Dizem que eu quem fiz.

Homi, deixe logo de tulice
lembre-se que eu já te disse
que esses versos tão simplórios
que até parece o meu velório
nem é eu nem tu quem diz

é meu coração que fala
e cria, faz de tudo, mas não cala
não desmente, não desvia
nem precisa de alegria
pois quando ele queria,
fui eu quem também quis.

E de vestido azul eu falo,
que eu também não me calo
mas essas letras não são minhas
são de qualquer outra cantoria
que dizem que eu quem fiz.

domingo, 13 de março de 2011

Devolva-me!

O que é isso que vem lá de dentro apertando meu peito?
E lá bem no fim da minha rua, eu vi um suspeito
Que me deu medo, se aproximou e me paralisou
E lá no fundo dos seus olhos vi aquele rapaz que me amou


E no fundo da minha alma senti uma ponta daquele amor
Lágrimas felizes e saudosas da lembranças do que passou
Aquelas lindas palavras, tua voz de tamanha beleza
E só de pensar me via na plenitude da tua leveza

Ah!  mas esse orgulho..., sempre tão grosso, tão fundo.. 
Me deixas ser feliz! me soltas, me tira daqui.
me fazes mal, vais pra bem longe de mim!
dá as tuas voltas e vive a rondar meu mundo

Canse de ver minha tristeza! devolva então minha solidão!
Ah orgulho, quando penso não amo, ajo com razão
Me tira todo teu pensar, me deixe até mesmo se chão
Mas me devolva esse amor, o amor que tive nas mãos.