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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Vital




Pinta-te de branco que a manhã já aparece
Sejas sempre franco com o que te apetece
Encanta quem por ti passa sem mera intenção
Fico a imaginar: - iguais a mim, quantas são?

Coisa desse tipo, só acontece à revelia
Quando dei por mim, nada mais condizia
Eram tantos risos perdidos, momentos de distração
Todos olhando pra mim com uma só indagação

Estava tudo mais colorido apenas aos olhos meus
Que leve como uma pena já não estavam mais no breu
Pois tu, filho do Sol, iluminas todo meu Eu.

À noite vem devagar aboletando devagarzinho
A saudade que dói no peito do teu cheiro Cheirozinho
E no fim fica o desejo de te ter mais de pertinho.

sábado, 25 de dezembro de 2010

O apogeu perfeito


Mais vinho, amor!
Embriagas-me sordidamente de ti
Dás-me de beber o líquido quente,
Como tua pele ardente, coração latente
Vertiginosamente, minha pouca surdez se totaliza
Já não ouço sequer uma palavra da tua boca
Pois teu olhar... Aah , esse teu olhar
Já é poesia diante de mim!
Poesia essa que verte dos lábios teus
E que perfuma os corredores por onde passo
Tudo que sinto é apenas a tua essência
Inexoravelmente singular!
Que faz sentir-me pena depois de um vendaval
Por fim,
Como a lua que encontra o mar,
São teus lábios ao encontrar os meus.
Assim é o apogeu perfeito.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

MANDAMENTOS

Triste, triste o que se vê na janela do quarto.
Triste o que se retrata na tela de um computador.
Triste o que se faz pra ter prestigio.
Triste o que se faz com que doam toda a sua vida, por nós!

Ainda tenho fé de que essa nação se arrependa, que o impossivel aconteça.
Que todos os filhos deixem de ser iguais. que não repreendão seus pais, que os amem sempre mais.

Eu peço a mãe santissima todas as noites pelos mais necessitados, pelos pobres miseráveis, quem não tem onde dormir ou comer, quem sede, quem tem fome. Quem é indigno de ser homem. Peço um pouco mais de fé!
Peço a saude de meus pais, a minha nem me lembro mais. Pelos que amo e os que não amo também.
sobretudo pelo que a digníssima, Mãe do céu, pediria em meu lugar, mas juro não é veneração, sequer adoração, peço apenas a intercessão.
Até pelos bandidos, nunca esqueço dos desvalidos e pelos idosos também. Até os recem nascidos estão na romaria daqueles que creem.
Mas o principal está em você, em mim e no outro também. Temos que cultivar o amor pra colher só o bem. Odeio uma confusão e mesmo sem razão, vamos nos descupar, meu bem!
Perdoe quem te fez o mal, reze pelo mesmo igual. sem rancor e nem desdem.
Descobri a revelia, a causa da agonia, do dia que assucedeu
aquela doença de rico, se estafa ou reboliço, a minha preocupação é você!
Você, mundo. Meu mundo!

Nem são jorge lá no céu pode ter um amor (lua) tão belo como o meu.
Existe prova de amor mais bonita de quem vive a vida pelo outro
Quem não escolhe o escolhido, mas que ama e dá carinho
Educa, peca e é jurado por quem mamou no seu mamilo
Hoje em especial, faço todas as orações
Peço paz e união, pra quem ainda tem um coração, pra quem tem um irmão
Pela paz nos lares, pelo cessar de confusoes, pra que não haja nervosismo
Pra que acabe logo isso, esse clima de tensão. Que seja mais que paixão, que prevalesca o amor.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Veneno Paixão

Dor do amor que não existe, saudade sem pra que ou porque não
Lembranças do imaginário... sinto teu cheiro impregnado na minha pele
Queimando em choro que massacra um latente coração
 Escorregue sua mão no meu rosto quente; cale, não fale.


Sinta o sabor da felicidade que finda, de um inexistente amor que permanece.
Meu amor é morte de mais para morrer assim
Me  deixe sangrar o coração, se preciso for moro nessa teia que em mim se tece
Quero amar-te ainda que sejas pecado, que não sejas virtude, que sejas fim


E assim nem céu, nem inferno; és sertão.
Amor sem dor não existe. é uma pedra de miolo mole, 
Fermenta como o veneno paixão.

Arrisco. A boca seca e o corpo estremece a tua espera
Finge real o fingido, finjo um sonho mantido
Padeço e espero o final.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Proibido desejo

Degustar o sal da tua pele fria.
Língua corre, e o corpo arrepia;
Tem o sabor, a dor, o imaginário.
Que o medo impeça o saber do"sábio"!

Seja a controversia do que tenho lido
Seja amor no além do que é previsto
Seja no divino da tua energia
Seja na limpeza da poeira fria


Que o ardor não segue a pureza minha.
Alma envenenada, permaneça inerte
Afavor daqueles que me entorpecem.

Ser misterioso repentino assim
Enlouquece os bobos, seguro de si.
Num sorriso nobre, leve... Cheio de mim!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Um filme rasgado

As vezes tenho dúvidas se fiz certo, se és passado. É que foi tudo tão forte, o que vivemos...o q sei, é que carrego aqui o som do teu violão. E o que você poderia ser, eu já nem sei mais. Prefiro sanar tudo isso e quando as velas no cais voltarem a balançar, a maresia voltar a cheirar, sentirei o teu perfume e saberei que estás feliz! 
Pensei em fazer um samba pra lembrar de ti, mas a tristeza ia ainda mais me consumir.
Sou quase um mascarado, palhaço da vida. Que vivo a sorrir. No retorno de casa, na janela do trem, passa o nosso filme rasgado no meio por uma lagrima escorrida, por um sorriso temeroso, por gritos aborrecedores.
Eu corro. Eu tapo os olhos, os ouvidos, mas a boca insiste em sorrir.
Na travessia do mar pensei em qualquer palavra pra te falar. Tentei te encontrar, mas ninguém te viu.
Percebo que menti pra mim mesmo quando te disse que não tinha mais jeito, que estava tudo acabado. A verdade é que eu cansei de sofrer.
Tudo que fiz não teve jeito. Tentei te entender em todos os angulos. Tentei entender todas as suas vontade e desculpas. Me fiz seu confidente, mas foi imprecindível chorar. E na tua loucura de amar me perdi. Num sorriso aberto, teu, me encontrei e pedi pra ficar. 
O fim dessa história não posso contar. 
O palhaço voltou a atuar e no circo da vida, muita gente fez gargalhar.  
Aprenda que nesse palco mais vale sorrir do que chorar.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Algo inusitado

O lugar nem é tão grande, mas tem espelhos enormes e acaba sendo "moradia" de muita coisa! É inevitável passar por lá! Mas nunca imaginei poder encontrar lá coisa tão agradável! As vezes ele pode ser evitado, mas pra muitas.. cobiçaado! Parece que tem os melhores ângulos, para os melhores flash's! As vezes me deparo com espécies dele deslumbrantes! Perfeito. É uma coisa de louco! Você se manifesta lá dentro, vira outro. Talvez quem você realmente seja.
Depois de um belo chocolate comido vindo de fora, em forma e cor de flor, degustei-o com a maior sutileza, saboreando cada pequena mordida como se fosse o ultimo chocolate a ser comido no ano. Felizmente não será; de onde veio tem mais cinco!(risos) Mas voltemos ao lugar falado. É que depois de mascar perdidamente o chocolate, fui até lá! Era preciso fazer aquilo. Ainda mais eu, viciada nisso. Complexada pra que nunca tivesse nada demais, e prezo pra manter assim.
Pois é! Escovo os dentes exacerbadamente. Três vezes a cada escovação. Nem é tanto assim! Mas ainda não é isso que quero falar é outra coisa que tinha no lugar. alí, do lado do trono, percebi o quão agradável pode ser o cheiro do papel higiênico roxo da Personal.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Aquela que veio do mar

Graziela sofria.
Por desamor, sim sofria.
Seu nome traz a marca da alegria,
Mas ainda assim...ela sofria.

Por ele, não sentia amor.  E o que fazer com o rancor,
Que a falta de amor lhe proporcionou?
Rancor de si mesma. Que ao contrario de muitos,
Se doia por tudo. Por não amar quem queria lhe dar frutos.

Foi, foi Graziela.
Era ela. Estirada na Calçada,
Com as mãos toda oculpada
Por um som de sopro carregar.

Além de sangrar-lhe o coração
Numa lúcida emoção, marcou o nariz de vemelho.
Como palhaça do desejo, desejou  alguma ação,
Sem que ouvesse o desespero, da mais profunda nação.


De cor só tinha o sangue, o resto se fez filme antigo
Pintado de preto e branco.
Por dentro um choro contido.
É que um palhaço também chora, mas se esconde num sorriso.
Forjado e mesmo que infindo, mascarado; mas não bandido.

Graziela foi palhaça. "Riu" de um amor não vivido,
"Riu" da impotencia de amar,
Um homem quase desconhecido.

Suas asas ruflaram sem parar,
Em risos já nem contidos.
Num choro sem marejar,
Negava seu nome escolhido.

Alegria, queria significar,
Mas a vida trouxe outro destino.
Marina, a que vem do Mar.

A água veio e foi levar,
As dores que ela trazia.
Se foi sem respirar,
Mas ainda assim sorria.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

E se a saudade voltar

saudade, vai embora pra nunca mais voltar
e leva em teus braços esse moço que nem sabe sambar
manda por correio um que me faça feliz
sempre sendo um jardim florido sem fim

mas tenha calma, não mande-o agora
não tem pressa, deixe ser chegada a hora
de um dia a gente se encontrar
e assim juntos respirar o mesmo ar

e se o amor bater na minha porta
diga que a alegria me tomou pela mão
explodiu num sopro o vulcão

e se você voltar
você, saudade, vai transtornar
ainda mais meu coração 
que vive de perdão.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

SENTIR

As palavras saem de mim nem sempre pela mão, o que não é tão comum, eu sei! Mas, no fundo não sei se queria tudo documentado. A poesia que se esvai pela minha boca, fora um dia mais bonita do que outras poesias que eu escrevera. Não tem problema. Perdidas estão, nesse paradoxo que é a vida e o vento. O tempo, que sem tempo de parar faz passar cada pensamento de escrita como um filme acelerado. E quando me sento para escrever..

-não sei!

Não sei como sentir isso agora. Pessoa disse que não deve sentir, deve-se fazer sentir. E pra mim, mera leitora e escritora de meus simplórios rabiscos, sei que não posso jamais escrever sem sentir, pois como posso fazer sentir se não sinto? Sinto pois, o amor, a dor, as angustias, as inquietações, nem sempre minhas, mas dos personagens que são meus e passam a ser de quem lê, mas por hora foram meus. sim! foram! Então.. eu os senti! Foi em mim! Quando amélia morreu de amores, fui eu quem morri. ... Era eu ali! Eu. Naquela face ocultada por cabelos lânguidos. Eu, naqueles olhos taciturnos. Eu, naquela lágrima que caia e por um soluço de choro, tomou outro rumo. Se misturou com a saliva da boca. 



Também sou eu agora, sentido tudo que escrevo: as palvras voando...


Fui interrompida por um telefonema. Não deveria ter atendido. Não era nada demais. Por isso mesmo. Eu sabia. E agora perdi o pensamento..
Do que estava falando?


Sabe o que me fascina em escrever?
-Não?
- Nem eu!
Só sei que escrevo. Nem acho as letras bonitas. Nem o som delas. No sotaque meu sim, mas esses sons vão se modificar quando você lê. De que adianta eu entoná-las se você vai lê-las de forma tão diferente?
Por isso que talvez você nem me entenda. Não tem problema. 
Mas o que me fascina mesmo... é LER! Ou melhor, é acima de tudo,...SENTIR! Um sentir assim pronunciado bem devagar, mas bem forte pra você sentir o som e o poder da palavra sentir. 
Sentiu?

A palavra tomou em mim e aqui um rumo oposto ao que pensei que poderia ser. O que seria uma frase, é um texto. Mais um rabisco. 
Eu falo e minha amiga Maria escreve. É que meus pensamentos são muitos e eu escrevo devagar. não sou calma. Sou eufórica, sinto de forma eufórica, também! E estou abrindo um biscoito de forma eufórica. 
...

Ela comeu de forma eufórica e morreu de forma eufórica. Pois gritava, eufóricamente por querer saber o que sentiram ao falar sentir, ao ler Sentir, ao sentir senti-la morrer, com um biscoito vencido.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A Nau


 


Filhos de mãos calejadas
Destemidos sonhadores
E com amores e dores
Sofrem na inchada


E com amores e dores
Sofrem de temores
Nesta vida amargurada
Extremamente cansada



Oh, Filhos da terra!
Oh, filhos do mar!
Estamos todos a cantar
Esta canção que faz vibrar


É a canção da vida?
Ou a canção morte?
Quem sabe a da luta,
Quem sabe a da sorte.

E nesta Nau que é a vida
Levamos esta mesma sofrida
Amando pra sanar,
Sanando sem pensar!