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domingo, 5 de dezembro de 2010

Um filme rasgado

As vezes tenho dúvidas se fiz certo, se és passado. É que foi tudo tão forte, o que vivemos...o q sei, é que carrego aqui o som do teu violão. E o que você poderia ser, eu já nem sei mais. Prefiro sanar tudo isso e quando as velas no cais voltarem a balançar, a maresia voltar a cheirar, sentirei o teu perfume e saberei que estás feliz! 
Pensei em fazer um samba pra lembrar de ti, mas a tristeza ia ainda mais me consumir.
Sou quase um mascarado, palhaço da vida. Que vivo a sorrir. No retorno de casa, na janela do trem, passa o nosso filme rasgado no meio por uma lagrima escorrida, por um sorriso temeroso, por gritos aborrecedores.
Eu corro. Eu tapo os olhos, os ouvidos, mas a boca insiste em sorrir.
Na travessia do mar pensei em qualquer palavra pra te falar. Tentei te encontrar, mas ninguém te viu.
Percebo que menti pra mim mesmo quando te disse que não tinha mais jeito, que estava tudo acabado. A verdade é que eu cansei de sofrer.
Tudo que fiz não teve jeito. Tentei te entender em todos os angulos. Tentei entender todas as suas vontade e desculpas. Me fiz seu confidente, mas foi imprecindível chorar. E na tua loucura de amar me perdi. Num sorriso aberto, teu, me encontrei e pedi pra ficar. 
O fim dessa história não posso contar. 
O palhaço voltou a atuar e no circo da vida, muita gente fez gargalhar.  
Aprenda que nesse palco mais vale sorrir do que chorar.

4 comentários:

  1. Quando a tempestade do amor(paixão) passa, a maresia(saudade) sempre trás a densidade química de um barco à deriva balançado pelas ondas do mar...

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  2. Que texto lindo amiga! *__*
    AMEI o final! ;)

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  3. Também me sinto esse palhaço.

    Sou Chaplin. Talvez você seja também.

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