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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Monólogo interior

Foi um vendaval. Uma espécie de fenomeno da natureza.
Eu senti a mesma coisa quando te perdi. Me vi sem chão. Corram! Chamem a polícia! Invadiram meus sonhos, roubaram minhas oportunidades, me tiraram o alimento.
Riam , riam de mim e chamem os palhaços para a festa. O show começou!
***

Me sentei na areia da praia, naquela noite tão escura, tão sombria...
Ai, Deus! Que vento frio, que dor, que solidão...
Tudo chegou tão de repente e me tirou o que me fazia sorrir, e me despiu, e me deixou de mãos vazias...
Quebraram as minhas regras. Essa não é minha vida, Essa  não é minha constituição
Para onde ir, agora que me vejo assim. sem rumo?
Como posso me entregar em teus braços, Pai, se nem consegui aceitar todas as tuas vontades?
Indigna!
O mundo clama  e suplica mansidão, meu mudo clama e suplica tua paz
Eu ando sozinha pela orla pensando e sentindo o cheiro do mar, o vento dar vida aos cabelos, tentar trazer leveza, porém as luzes se apagam quando passo... o mundo se faz obscuro dentro e fora de mim.

O que me resta é recriar e ainda que sem forças, eu vou me levantar.
Não sou de cristal, nem de ferro... Nem lua assim, satélite, nem estrela a brilhar
Sou de carne e osso, sustentada por um coração, por fora produto frágil, por dentro.. eu já nem sei, não .

Maria Cecília
(Pseudônimo)

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