Me peguei numa mesa sentada, com um copo do lado, um violão no colo, cantando a tristeza, cantando a solidão...
Uma taça de vinho tinto. No centro, papeis jogados; no cinzeiro, um cigarro; vermelho bordô nas mãos
Olhos escuros e borrados...
Eu cantei a tristeza! Eu fiz da boemia, minha companheira nos momentos de solidão.
E eu sei que esse canto é o único que embala as minhas noites frias, e a cada gole, vejo no vinho o único que me esquenta. E nessa noite a lua sorridente está minguando meu coração, que insaciavelmente busca uma razão...
Um pranto silencioso... Ouviam-se apenas os pingos de lágrimas a cair no violão.
E no reflexo lunar, vi teu sorriso, te vi passar...
Levantei e fui brincar de criar sonhos, fui brincar de criar a felicidade... Nos sonhos.
perfeito *-----*
ResponderExcluir"vejo no vinho o único que me esquenta."
ResponderExcluiré filhinha... brinde a nós.
Tati aqui. ;D
Vai ter volta!!!
ResponderExcluirEu não disse que ia ter volta: Reflita com minhas palavras o seu "Reflexo Lunar".
ResponderExcluirhttp://pensaanjo.blogspot.com/2011/02/vou-retratar-o-retrato-que-acabei-de-ti.html
Leeiaam!! está mto bom! De forma singular!!
ResponderExcluirBelo texto... Pede muitas reticências.
ResponderExcluirReflexo de uma autêntica pisciana... rs!
Sensibilidade, noites, melodias, boemias, belos alienantes. Lágrimas... Sonhos, quantos sonhos.
É forte a atração das profundezas negras.
Mas, nademos para cima, minha cara.
Nademos rumo ao Sol.
Nademos!!!
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