Adivinhou a agua que ela mais bebia
Se fez céu sem estrelas num papel cinzento
Moeu, rasgou e fez a pimenta de vento
Acreditou naquilo que não preferia
Quebrou, lavou a cara só com agua fria
Passou tinta e borracha, apagou com tempo
Se fez cinza e cigarro enfeitando o centro
Jogaram a cinza fora, que já perecia
Pegaram o cigarro e quase acendiam
Ficou a esperar qualquer fogo de vida
Morreu, fertilizou pra ver o que nascia
E viu que esse terreno o que precisa é água
E viu que esse terreno precisa é ser regado
E viu que pra regar precisa ter quem regue
E viu que quem regar tem que se apresentar
Bateu, botou papel e digitou correndo
E se lembrou da frase do pequeno príncipe
Colou e adesivou nas paredes das casas
Anunciou a vaga para o jardineiro.
(cuidar do patrimônio que não foi cuidado
Regar Aquela flor como se fosse única.)
Sabe o que o poema me lembrou, sinceramente? A música "Meu Jardim", do Vander Lee... Senti o mesmo tom de transformação e reinvenção pelo qual passamos em diversas fases da vida!
ResponderExcluirComo eu te disse no msn, sou um desastre pra interpretar poemas, nem sei se é isso que você quis dizer, mas é o que entendi... hehehe
Beijo
oi Ray
ResponderExcluirameii!
olhaaaaa só *O*
ResponderExcluirRayy, adoreeei!! *-*
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