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domingo, 12 de junho de 2011

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A saudade que me traz aqui é da mais comum possível, mas com um quê muito mais profundo. Ora em mim, vejo a certeza de que o tempo vai me curar; ora  em mim, me vejo aflita, perdida na espera dessa cura que o tempo não trouxe, perdida na fraqueza do meu ser.
Estou cercada dos personagens dessa cultura que desconheço, dessa pessoa que tomou pra si meu chão. Atordoada dessas imagens, fecho meus olhos... e incontrolavelmente,  meu amor se dissolve em lágrimas. Lágrimas cor de sangue. Sangue que se extravia para os olhos.
E o meu querer, sabes bem qual é.  Penso e padeço.  Ah, Esse tempo que me passa não cura, mata.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ela era seca

O príncipe foi coroado antes mesmo de receber a coroa. E pior! Fugiu da corte sem saber da coroação.  E a princesa, pobre plebéia, que estava toda feliz sentiu-se como nas poesias de Vinícius “ Fez-se de triste o que se fez contente e de sozinho o que se fez amante”.  Sentia seu coração comprimido, bem pequenininho, sem saber  por onde andava o príncipe.
 Oh, Deus! Pobre princesa  que depositou nele todo seu amor.
Sempre foi puramente sentimento e depois de toda a busca o príncipe foi achado em outras ilhas vivendo uma vida de rei com uma outra rainha.
Desse dia em diante a princesa não deixou de viver, mas passou a ter um olhar duro, com muita exatidão, sem meias delongas ou qualquer paixão. Dedicou toda sua vida aos miseráveis e costumava dizer que eles sim precisavam de seu amor! E ainda dizem por aí que ela era seca...