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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Uma mescla de nada

 No caos de uma capital, ainda existem lugares perfeitos para "fugir", pra se reunir com os amigos... e na ardência da água tornar ainda mais sensível aquele pensar...
"Se alguém perguntar por mim, diz que fui por aí.. levando um violão em baixo do braço"
Eis que o violão, que já com um nome assim... tão poético, me traz boas lembranças, perfumes, gostos, sons, abraços, passos, fatos!
E cada acorde soado me dá arrepios, me faz permanecer na constante do meu pensar.
Ainda que caiam as lágrimas, ainda que eu não esteja tão sozinha...
O silêncio da madrugada continua sendo meu companheiro...
E aí.. "Se quiserem saber se volto, diga que sim, mas só depois que a saudade se afastar de mim" 
Até lá.. Continuo com esse vazio, essa mescla de saudade, de desejo e de nada..

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Ao som de um chorinho

Esse choro vai dar em samba
Essas lágrimas já são tão bambas
Que teu riso, me dá o batuque que preciso.
É quase um truque.

E num passo de mágicas
Penso e Sorrio ao te ver nas canções
Em papeis, sons, violões...

Seja preciso como o vento.
O curioso é que é tão lento
que nem me lembro
se és de fato membro
do meu pensamento,
Ou se de real são só as paixões...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Monólogo interior

Foi um vendaval. Uma espécie de fenomeno da natureza.
Eu senti a mesma coisa quando te perdi. Me vi sem chão. Corram! Chamem a polícia! Invadiram meus sonhos, roubaram minhas oportunidades, me tiraram o alimento.
Riam , riam de mim e chamem os palhaços para a festa. O show começou!
***

Me sentei na areia da praia, naquela noite tão escura, tão sombria...
Ai, Deus! Que vento frio, que dor, que solidão...
Tudo chegou tão de repente e me tirou o que me fazia sorrir, e me despiu, e me deixou de mãos vazias...
Quebraram as minhas regras. Essa não é minha vida, Essa  não é minha constituição
Para onde ir, agora que me vejo assim. sem rumo?
Como posso me entregar em teus braços, Pai, se nem consegui aceitar todas as tuas vontades?
Indigna!
O mundo clama  e suplica mansidão, meu mudo clama e suplica tua paz
Eu ando sozinha pela orla pensando e sentindo o cheiro do mar, o vento dar vida aos cabelos, tentar trazer leveza, porém as luzes se apagam quando passo... o mundo se faz obscuro dentro e fora de mim.

O que me resta é recriar e ainda que sem forças, eu vou me levantar.
Não sou de cristal, nem de ferro... Nem lua assim, satélite, nem estrela a brilhar
Sou de carne e osso, sustentada por um coração, por fora produto frágil, por dentro.. eu já nem sei, não .

Maria Cecília
(Pseudônimo)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Reflexo Lunar

Me peguei numa mesa sentada, com um copo do lado, um violão no colo, cantando a tristeza, cantando a solidão...
Uma taça de vinho tinto. No centro, papeis jogados; no cinzeiro, um cigarro; vermelho bordô nas mãos
Olhos escuros e borrados...
Eu cantei a tristeza! Eu fiz da boemia, minha companheira nos momentos de solidão.
E eu sei que esse canto é o único que embala as minhas noites frias, e a cada gole, vejo no vinho o único que me esquenta. E nessa noite a lua sorridente está minguando meu coração, que insaciavelmente busca uma razão...
Um pranto silencioso... Ouviam-se apenas os pingos de lágrimas a cair no violão.
E no reflexo lunar, vi teu sorriso, te vi passar...

Levantei e fui brincar de criar sonhos, fui brincar de criar a felicidade... Nos sonhos.